segunda-feira, 5 de junho de 2017

Índios Tupi Guarani


                      tupi-guarani

cultura tupi-guarani:

     O termo tupi-guarani é designado para definir uma das dez famílias linguísticas do tronco tupi.
     Os demais troncos linguísticos identificados no Brasil são o tronco Jê e Arauak, dos quais derivam o conjunto de línguas dos povos indígenas que habitavam o Brasil na chegada dos colonizadores portugueses.

     Tupi originou-se da língua Tupinambá, que foi incorporada pelos colonizadores e missionários, sendo adotada como Língua Geral do Brasil.

    O guarani é falado ainda nos dias de hoje pelos povos guarani, guarani-kaiowá, guarani-ñhandeva e guarani-m'byá.

    Hoje, os índios brasileiros ainda compartilham 150 línguas e dialetos e parte do repertório que já foi incorporado pelo português, como mandioca, Curitiba,    Aquidauana, Iguaçu, tapioca, entre outros. Antes da chegada da esquadra de      Pedro Álvares Cabral havia ao menos mil.

    Mantendo sua língua, seus costumes e organização social, os povos indígenas do Brasil são denominados nações e não tribos, uma denominação popularesca e incorreta. Há semelhanças entre os muitos povos, mas as diferenças sobressaem.



RELIGIÃO

Os índios brasileiros são politeístas, mas sua maneira de relacionar-se com a religião mudou drasticamente com a influência da colonização, de orientação católica e monoteísta.
Acreditavam nas forças da natureza, na divindade de animais, de plantas e do próprio homem interagindo com todos os elementos.
Pela tradição oral repassavam os costumes e as orientações para os rituais de vida e de morte. Entre os rituais de vida marcantes estão as celebrações de passagem, que marcavam a transição para a vida adulta.
A característica comum dos povos indígenas brasileiros no que tange à religião é o xamanismo. É o xamã o responsável pela condução dos rituais.
Entre os povos tupi-guarani, o xamã é denominado pajé, a pessoa que lida com as conexões entre seres vivos, a natureza, humanos vivos e mortos.

ARTE

arte indígena brasileira é plural e a confecção não é aberta a todos. São respeitadas desde a hierarquia social, a diferença de gênero e idade para manipular os materiais que resultarão em objetos decorativos ou adornos para rituais.
São características na arte indígena plumas, fibras vegetais trançadas, a argila, pedras e pigmentos preparados manualmente.
Cultura Tupi-GuaraniCerâmica indígena
Cultura Tupi-GuaraniFibra vegetal (palha) trançada

MODO DE VIDA

A maioria dos índios do Brasil mantinha a tradição de coletar e caçar o alimento. A agricultura era aplicada de modo apenas rudimentar e alguns pequenos animais eram domesticados, como a capivara.
Em sua organização social eram poligâmicos, em sua maioria. A situação mudou com a colonização por conta do pensamento religioso católico. Viviam e muitos ainda vivem em comunidade.
As habitações podem ser coletivas ou individuais, dependendo do povo. A disposição mais conhecida é a circular, com espaço central para o desenvolvimento de rituais e festas.
Cultura Tupi-GuaraniHabitações são dispostas em círculo e o centro abriga rituais e festas

ÍNDIOS GUARANI

Os índios da etnia guarani estão entre os primeiros que tiveram contato com os colonizadores. São divididos em três grupos: kaiowá, ñandeva e m'byá.
O nome guarani significa pessoa. Hoje, esse povo habita nove estados brasileiros, além da Argentina, Bolívia e Paraguai. Somente no Brasil há pelo menos 51 mil.
Embora sejam todos guarani, têm diferenças no modo de falar, no comportamento religioso e na organização social. Hoje, o maior grupo a viver no Brasil é o kaiowá, que significa "povo da floresta".
Caçadores e coletores, acreditam que a terra é uma extensão de suas próprias almas e este é um dos pontos do impasse fundiário existente no Mato Grosso do Sul.
No estado, localizado na fronteira da Bolívia e Paraguai, indígenas reivindicam terras ancestrais que o governo brasileiro entregou antes da Constituição de 1988 aos latifundiários.
Cultura Tupi-GuaraniAty-Guassu, a Grande Reunião dos Guarani-kaiowá

RHANNA , GABRIELLY , LANA , SAMELA , NATHALLYA  E FILIPE 05/06/2017 TURMA: 7v3 as 17:05hr


Os Guaranis-Maria Clara,Karina,Luana e Akilla

        *Onde viviam e onde vivem atualmente : O povo Guarani foi um dos primeiros povos a chegar no território brasileiro após a chegada dos Europeus,a cerca de 500 anos atrás. Atualmente vivem no Brasil 51.000 índios Guarani,eles vivem em sete estados diferentes, também vivem Paraguai,Bolívia e Argentina.Os índios também vivem espremidos em pequenos pedaços de terra cercados por fazendas de gado e vastos campos de soja e cana-de-açúcar. Alguns não têm terra alguma, e vivem acampados na beira de estradas
      *Como estão agrupados: No Brasil,estão divididos em três grupos:Kaiowá,Ñandeva e M'byá, dos quais o maior é o Kaiowá,que significa 'povo da floresta'
    *Religião:Eles são profundamente espirituais,possuem um espaço para oração e um líder religioso cuja a autoridade é baseada em prestígio.
    *Linguagem: O guarani é uma língua indígena do sul da América do Sul. É falada pelos povos da etnia guarani e pelos paraguaios. Surgiu a partir do guarani antigo. Legou alguns vocábulos ao português brasileiro na toponímia.
    *Cotidiano: O cotidiano deles se baseia em alimentação, o banho, a caça e as malocas ( casas) onde eles dormem.
     *Convivência com os "brancos": Muitos povos reúnem, em seu cotidiano, modos de viver herdados de seus antepassados, além  de produtos, instituições e relações sociais adquiridas após a intensificação do contato com os "brancos". Nesse ponto, não diferem muito de "nós", brasileiros não-índios, afinal vivemos em uma sociedade continuamente influenciada por outras tradições culturais.
   *Dificuldades:Com a ausência da garantia de direitos, o modo de vida da comunidade foi totalmente desestruturado. É difícil plantar e praticamente impossível caçar. “Agora, nós estamos vivendo por viver, por que está tudo contaminado, o que comemos. Nosso corpo virou química”, lamenta Mirim, um dos anciões da Aldeia Piaçaguera, em conversa com os integrantes da Comissão Pró-Índio SP.
  

os tapirapes

                                               os tapirapes
 
Desde 1910 até 1947 os habitantes de Tapi’itawa, a maior aldeia do grupo, receberam visitas contínuas de funcionários do antigo SPI (Serviço de Proteção aos Índios), prospectores de látex, missionários dominicanos, protestantes, antropólogos e visitantes nacionais e estrangeiros. Essa aldeia, onde a população Tapirapé se refugiou no período de intensa depopulação, é uma das mais antigas e porta de entrada para o território Tapirapé.
O violento aparecimento de malária, gripe e simples resfriados fez sua população despencar para menos de cem pessoas no final da década de 1940 (Baldus, 1970). Com a diminuição da população, os remanescentes passam a se concentrar na aldeia de Tapi’itawa, procurando contato com a população regional e distância dos pontos setentrionais de seu território, permanentemente atacados por grupos Kayapó.
Em 1946, não obstante, a nortista aldeia de Xexotawa é novamente ocupada por um grupo de moradores liderados por Kamaira, importante líder familiar registrado por Wagley (1988). Cerca de duas dezenas de pessoas acompanham Kamaira. Esse grupo optou por viver numa aldeia que não estivesse tão sujeita a contatos com estrangeiros e às doenças trazidas por estes últimos.
Em 1947 Tapi’itawa sofreu um grande ataque, praticado pelos Kayapó Metyktire. A aldeia foi saqueada e a maior parte de suas casas, inclusive a Casa dos Homens, queimadas. Algumas mortes ocorreram, fazendo com que os Tapirapé de Tapi’itawa se dispersassem por núcleos regionais, buscando refúgio em fazendas da região e no Posto Indígena Heloísa Alberto Torres (atual)lucky matheus e leo

Lorena , Rayanny e Camily - Os guaranis

Os Guarani em território brasileiro sofrem com a presença violenta de fazendeiros Para os índios Guarani, a terra é a origem da vida. No entanto, seu território tem sido devastado por violentas invasões lideradas por fazendeiros. Quase todas as terras dos índios já foram roubadas.Crianças Guarani passam fome e muitos líderes já foram assassinados. Centenas de homens, mulheres e crianças Guarani cometeram suicídio. Usando da chegada dos espanhóis e portugueses na América, por volta de 1500, os Guarani já formavam um conjunto de povos com a mesma origem, falavam um mesmo idioma, haviam desenvolvido um modo de ser que mantinha viva a memória de antigas tradições e se projetavam para o futuro, praticando uma agricultura muito produtiva, a qual gerava amplos excedentes que motivavam grandes festas e a distribuição dos produtos, conforme determinava a economia de reciprocidade. Seu território, o solo que se pisa, é um tekoha, o lugar físico, o espaço geográfico onde os Guarani são o que são, onde se movem e onde existem. Esses povos guardam tradições de tempos muito antigos, que trazem na memória que vão atualizando em seu cotidiano, através de seus mitos e rituais. O cerco dos guaranis e Kaiowá se encontram em Mato Grosso do Sul: erva- mate, cana - de - açúcar , soja e gado.  Um dos maiores males que os Guarani têm que suportar é a invasão e destruição de sua terra, a ameaça contra seu modo de ser, a expulsão, a discriminação e o desprezo que vieram com a chegada dos "outros", dos colonos e dos fazendeiros e, mais recentemente, dos produtores de soja e de açúcar.
Em 1943, o então Presidente da República, Getúlio Vargas, criou em pleno território indígena a Colônia Agrícola Nacional de Dourados (CAND) que tinha como objetivo possibilitar o acesso à terra a milhares de famílias de colonos, migrantes de outras regiões do país. A criação dessa e de outras colônias agrícolas nacionais situou-se dentro da política da "Marcha para o Oeste", buscando incorporar novas terras e aumentar a produção de alimentos e produtos primários necessários à industrialização a preços baixos. No caso havia, também, claro interesse em povoar a fronteira, onde a Cia. Mate Laranjeira mantinha forte presença. A CAND, criada pelo Decreto-lei no. 5.941, de 28 de outubro de l943, abarcava uma área não inferior a 300 mil hectares, a ser retirada das terras da União no então Território Federal de Ponta Porã. A instalação dos colonos em terras ocupadas pelos Guarani e Kaiowa provocou problemas diversos e graves, pois questionou a presença indígena e impôs a sua transferência para outros espaços. A implantação da CAND alavanca, também, a ocupação agropecuária e a expansão da presença não indígena e da infraestrutura de serviços na região. A partir da década de 1950 acentua-se a instalação de empreendimentos agropecuários nos demais espaços ocupados pelos Kaiowá e Guarani, ampliando o processo de desmatamento desse território.


Rayanny, Lorena e Camily



quinta-feira, 1 de junho de 2017

tupi gurani

                                                            tupi guarani                                                                                                                               
  Os Tapirapé constituem um povo Tupi-Guarani habitante da região da serra do Urubu Branco, no Mato Grosso. Em decorrência do contato com as frentes de expansão, a partir de meados do século XX, sofreram intensa depopulação, período em que estreitaram suas relações com grupos Karajá, até então seus inimigos. Depois de terem seu território tradicional ocupado por fazendas de agropecuária, na década de 1990 conseguiram reconhecimento oficial de duas TIs, sendo uma delas coabitada pelos Karajá. Mas na TI Urubu Branco ainda enfrentam problemas fundiários, em razão de invasões de fazendeiros e garimpeiros.                                                                                                  
lucky e matheus

OS TUPINAMBÁ

Tupinambá é o nome de um povo indígena brasileiro que, por volta do século XVI, habitava duas regiões da costa brasileira: a primeira ia desde a margem direita do rio São Francisco até o Recôncavo Baiano a segunda ia do cabo de São Tomé, no atual estado do Rio de Janeiro, até São Sebastião, hoje o estado de São Paulo. Esse segundo grupo também era denominado de tamoio.
Ao todo, ambos os grupos compunham-se de 100.000 indivíduos e eram a nação indígena mais conhecida de toda a costa brasileira pelos navegadores europeus do século XVI. Atualmente, o principal grupo tupinambá reside no sul do estado da Bahia: são os tupinambás de Olivença. A maior parte da população Tupinamba vive nos centros urbanos, principalmente nas regiões metropolitanas do sudeste, centro-oeste e nordeste. No sudeste, São Paulo é a cidade com maior população de etnia Tupinambá. Nem IBGE nem militantes estimam o número dessa população fora do território estudado no sul da Bahia. No litoral paulista há diversas famílias Tupinamba, vivendo com os Guarani-mbyá, reconhecidos pelo Estado brasileiro como tupi-guarani.nasceram, viveram e morreram como gentios, e há hoje muitos de seus descendentes, que são louros, alvos e sardos e, havidos por índios tupinambás, e são mais bárbaros do que eles.
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COSTUMES
   Os costumes dos TUPIS ou TUPINAMBÁS são mais conhecidos por causa dos registros que deles fizeram os jesuitas e os viajantes estrangeiros durante o periodo Colonial. O mesmo, entretanto, não ocorreu com os tapuias, considerados pelos colonizadores o exemplo máximo da barbárie e selvageria.

Como viviam os Tupis ou Tupinambás


Os tupinambás moravam em malocas. Cada grupo local ou "tribo" tupinambá se compunha de cerca de 6 a 8 malocas. A população dessas tribos girava em torno de 200 indivíduos, mas podia atingir até 600.
A divisão de trabalho era por sexo, cabendo aos homens as primeiras atividades e às mulheres o trabalho agrícola, exceto a abertura das clareiras para plantar, feita à base da "queimada", tarefa essencialmente masculina. O plantio e a colheita, o preparo das comidas e o artesanato (confecção de vasos de argila, redes, etc) eram trabalhos femininos. Instrumentos de guerra - arcos e flechas, maças, lanças - eram feitos pelos homens. Os artefatos de guerra ou de trabalho eram de madeira e pedra, e desta última eram inclusive os machados com que cortavam madeira para vários fins.

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O casamento

Entre os tupis, o matrimônio avuncular (tio materno com sobrinha), ou entre primos cruzados, era o mais desejado.
Mas, para casar, o jovem devia passar por certos testes, o principal deles consistindo em fazer um cativo de guerra para o sacrifício.Resultado de imagem para tupinambás no casamento

A guerra e os festins canibalescos

A vida dos grupos locais ou mesmo de "nações" Tupi girava em torno da guerra, da qual faziam parte os rituais antropofágicos. Guerreavam contra grupos locais da mesma nação, entre "nações" e contra os "tapuias".
A guerra e os banquetes antropofágicos reforçavam a unidade da tribo: por meio da guerra era praticada a vingança dos parentes mortos, enquanto o ritual antropofágico significava para todos, homens, mulheres e crianças, a lembrança de seus bravos. O dia da execução era uma grande festa.
Nos banquetes antropofágicos, o prisioneiro era imoblizado por meio de cordas. Mesmo assim, para mostrar seu espírito guerreiro, devia enfrentar com bravura os seus inimigos, debatendo-se e prometendo que os seus logo reparariam a sua morte.




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NOME:ANA PAULA BARBOZA MOREIRA

kaxarari,amanda, rubens, lais e laryssa

                                                 kaxarari


  Os Kaxarari habitam fronteira entre Rondonia e Amazonas, nas proximidades
das rodovias federal BR - 364. Em 1910, viviam nas cabeceiras de igarapé Cirequete', afluente do rio Itusay, e sua população era estimada em cerca de 2 mil indios. Desta época até o inicio da década de 1980, os Kaxarari, devido aos 
violentos ataques de epidemias,viram se reproduzidos a menos de 200 pessoas .nas decadas seguinte houve um relato crecimento populacional . os kaxarari ,ao longo de todo e seculo xx , tiveram que se desloncar pela regiao em busca de melhoras as condicoes de vida. pois suas terras foram sempre alcoaçoes prelativas de nao indios que buscavam explorar os recursos naturais ali existentes,especialmente a seringa, as castanhas, as madeiras e as pedras.













os indios carijo

                                     Os litorais gaúcho e catarinense, ao tempo da descoberta europeia (século XVI), eram habitados pelos carijós, os quais se estendiam pelo interior, às margens da imensa Lagoa dos Patos. Os carijós eram considerados, pelos colonizadores portugueses, índios dóceis, trabalhadores e bem-intencionados. Eram aparentados aos índios guaranis, os quais efetuaram uma marcha migratória do Paraguai para o sul do litoral brasileiro, onde vieram a constituir as aldeias.
Tendo naufragado nas proximidades da Ilha de Santa Catarina um navio português, seus tripulantes atingiram a terra, então campeada pelos índios guaranis. Entre os náufragos, estavam o português Henrique Montes, o castelhano Melchior Ramirez e o negro Francisco Pacheco, além de outros. Como sucedeu a Caramuru e a João Ramalho, estes uniram-se às índias, adotando um novo regime de vida. Desta união, resultou o nascimento de mestiços, mamelucos e cafuzos, alterando o aspecto dos indígenas, que passaram a constituir uma nova cultura, denominada de carijó, o que significa "arrancado do branco", ou seja, o mestiço. Daí vem o costume de chamarmos de carijós às galinhas de coloração preto e branco.[carece de fontes]Juan de Ayolas, na conquista do Paraguai, encontrou-se com os carijós à margem de um rio que deságua vinte quilômetros acima da foz do ramo principal do rio Pilcomayo, onde os ameríndios em questão possuíam uma aldeia cercada por uma paliçada dupla e guarnecida de "bocas de lobo" (escavações com estrepes no fundo). Os espanhóis, acossados pela fome, marcharam resolutamente para a vitória. Os índios, ao ouvirem os primeiros estampidos das armas de fogo, fugiram em corrida, caindo muitos nas próprias esparrelas que haviam armado aos invasores. Depois de ocupar a aldeia, Ayolas deu-lhe o nome de Assunção, em homenagem à assunção de Nossa Senhora.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           Victor PL & Daniel Souza                   7 v3