quinta-feira, 1 de junho de 2017

OS TUPINAMBÁ

Tupinambá é o nome de um povo indígena brasileiro que, por volta do século XVI, habitava duas regiões da costa brasileira: a primeira ia desde a margem direita do rio São Francisco até o Recôncavo Baiano a segunda ia do cabo de São Tomé, no atual estado do Rio de Janeiro, até São Sebastião, hoje o estado de São Paulo. Esse segundo grupo também era denominado de tamoio.
Ao todo, ambos os grupos compunham-se de 100.000 indivíduos e eram a nação indígena mais conhecida de toda a costa brasileira pelos navegadores europeus do século XVI. Atualmente, o principal grupo tupinambá reside no sul do estado da Bahia: são os tupinambás de Olivença. A maior parte da população Tupinamba vive nos centros urbanos, principalmente nas regiões metropolitanas do sudeste, centro-oeste e nordeste. No sudeste, São Paulo é a cidade com maior população de etnia Tupinambá. Nem IBGE nem militantes estimam o número dessa população fora do território estudado no sul da Bahia. No litoral paulista há diversas famílias Tupinamba, vivendo com os Guarani-mbyá, reconhecidos pelo Estado brasileiro como tupi-guarani.nasceram, viveram e morreram como gentios, e há hoje muitos de seus descendentes, que são louros, alvos e sardos e, havidos por índios tupinambás, e são mais bárbaros do que eles.
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COSTUMES
   Os costumes dos TUPIS ou TUPINAMBÁS são mais conhecidos por causa dos registros que deles fizeram os jesuitas e os viajantes estrangeiros durante o periodo Colonial. O mesmo, entretanto, não ocorreu com os tapuias, considerados pelos colonizadores o exemplo máximo da barbárie e selvageria.

Como viviam os Tupis ou Tupinambás


Os tupinambás moravam em malocas. Cada grupo local ou "tribo" tupinambá se compunha de cerca de 6 a 8 malocas. A população dessas tribos girava em torno de 200 indivíduos, mas podia atingir até 600.
A divisão de trabalho era por sexo, cabendo aos homens as primeiras atividades e às mulheres o trabalho agrícola, exceto a abertura das clareiras para plantar, feita à base da "queimada", tarefa essencialmente masculina. O plantio e a colheita, o preparo das comidas e o artesanato (confecção de vasos de argila, redes, etc) eram trabalhos femininos. Instrumentos de guerra - arcos e flechas, maças, lanças - eram feitos pelos homens. Os artefatos de guerra ou de trabalho eram de madeira e pedra, e desta última eram inclusive os machados com que cortavam madeira para vários fins.

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O casamento

Entre os tupis, o matrimônio avuncular (tio materno com sobrinha), ou entre primos cruzados, era o mais desejado.
Mas, para casar, o jovem devia passar por certos testes, o principal deles consistindo em fazer um cativo de guerra para o sacrifício.Resultado de imagem para tupinambás no casamento

A guerra e os festins canibalescos

A vida dos grupos locais ou mesmo de "nações" Tupi girava em torno da guerra, da qual faziam parte os rituais antropofágicos. Guerreavam contra grupos locais da mesma nação, entre "nações" e contra os "tapuias".
A guerra e os banquetes antropofágicos reforçavam a unidade da tribo: por meio da guerra era praticada a vingança dos parentes mortos, enquanto o ritual antropofágico significava para todos, homens, mulheres e crianças, a lembrança de seus bravos. O dia da execução era uma grande festa.
Nos banquetes antropofágicos, o prisioneiro era imoblizado por meio de cordas. Mesmo assim, para mostrar seu espírito guerreiro, devia enfrentar com bravura os seus inimigos, debatendo-se e prometendo que os seus logo reparariam a sua morte.




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NOME:ANA PAULA BARBOZA MOREIRA

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